sexta-feira, 20 de abril de 2012

PESQUISAS ELEITORAIS: Até que ponto os números são fantasiosos

Pesquisas eleitorais, se feitas agora, não mostram com clareza a tendência do eleitorado. Essas consultas servem, na verdade, para o candidato ter um norte da campanha. Os candidatos se utilizam desse instrumento para ter uma noção do sentimento da população e então traçar os caminhos da campanha. Qualquer um pode fazer consulta de intenção de voto, até mesmo candidatos a vereadores podem buscar levantamento de sua aceitação no eleitorado. Por outro lado, tem candidato que mesmo sem pesquisa, divulga que é o mais votado.
Um dia, num passado não muito distante, um instituto de pesquisa muito importante do país divulgou que 22% do eleitorado vota em quem está ganhando. Pronto. Bastou isso para os candidatos adotarem o método ‘pesquisa’ como ferramenta de campanha. As pesquisas passaram a ser um instrumento vital para o candidato. Todos passaram a contratar empresas para consultas de intensão de votos. Invariavelmente, quem encomenda a pesquisa divulga seu nome como primeiro colocado.
As pesquisas medem muitas coisas. Os critérios de coleta de dados são os mais variados, alguns incompreensíveis. Que me perdoem os estatísticos, mas alguns questionários são patéticos. Palavras de Cezar Aguiar.
NOSSO COMENTÁRIO: 
O objetivo de todas as pesquisas é o de diagnosticar,num universo pré-estabelecido, informações que, baseadas em amostragens, possam determinar preferências com relação às tendências, sejam com relação a comportamentos, ao consumo de determinados produtos, sejam no que concerne à política partidária, com relação a preferência por determinados candidatos.
Obviamente que os resultados obtidos espelharão nuances diretamente ligadas a momentos, conjunturas, de maneira que, após processamento dos dados e análise dos resultados, poderão oferecer definições que possam sugerir prognósticos e projeções. Consubstanciadas nessa diretrizes, as expectativas podem ser tangíveis ou não.

Fonte: Djalma Britto Pontes 

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