sábado, 17 de março de 2012

O CASARÃO SHOWS E EVENTOS SURPREENDE NOVAMENTE E TROUXE PARA CABRÁLIA O SOM DO POVO

Na ultima sexta-feira 16/03, o Casarão Shows e Eventos fez a galera balançar com a banda que vem arrastando a multidão por onde passa, SOM DO POVO.
A festa começou de forma brilhante com o lançamento da banda Top Vip, que trouxe em seu repertório muito romantismo dançante e muita promessa de se firmar na mídia entre as bandas de sucesso do cenário regional.
Logo em seguida a festa teve a participação toda especial de Damy Andrady, O Garanhão do Brega que é sucesso no you tube com suas composições e danças.
A banda Som do Povo entrou no palco de forma avassaladora com o hit do momento que é sucesso em todas as paradas de rádios “Oh Papai Chegou”. Ninguém ficou parado com o som contagiante da banda que brincou de fazer musica no Casarão.
Mais uma vez o Casarão Shows e Eventos, na pessoa do grande produtor Jurandir Monteiro, está de parabéns por trazer o que há de melhor para fazer a alegria da galera de Cabrália e região.


POR: RONNY BAHIA

sexta-feira, 16 de março de 2012

Deputado Paulo Magalhães defende a permanência das barracas de praia

Paulo Magalhães afirma que Porto Seguro não tem barracas de praia e sim equipamentos de turismo que geram emprego e renda


O deputado federal Paulo Magalhães (PSD-BA) é mais uma das lideranças políticas que já se manifestaram publicamente contra a derrubada das barracas de praias de Porto Seguro e a favor dos trabalhadores que dependem dessas areias para garantir o sustento de suas famílias. Em discurso na Câmara de Deputados, nesse mês de março, Paulo Magalhães afirmou que o município de Porto Seguro, berço do Brasil, é uma das mais belas cidades do nosso País. E nós, baianos, nos sentimos extremamente envaidecidos em ver o município se desenvolvendo, gerando emprego, melhorando a qualidade de vida do povo que lá habita e dos turistas que lotam a cidade no verão. O deputado falou aos parlamentares sobre a decisão da Justiça Federal, que determinou a derrubada de uma das 62 barracas da Orla Norte de Porto Seguro, a Barraca do Gacúcho. Na verdade, Sr. Presidente, Porto Seguro não tem barracas. Porto Seguro tem equipamentos de turismo, e esses equipamentos geram 8 mil empregos indiretos, integram a cadeia dos hotéis, dando àquela cidade força turística e trazendo para a economia, durante o verão, mais de 15 milhões de reais, argumentou.
Para ele, não é justo e nem certo que se determine a derrubada desses equipamentos que geram emprego e que, na verdade, oxigenam a economia daquele Município, salientou. Paulo Magalhães convidou os demais colegas deputados para engrossar as fileiras em defesa desses empreendimentos. Convoco esta Casa, no momento em que a Presidente da República e os Governadores, principalmente o Governador da Bahia, têm procurado gerar empregos, trazendo indústrias e investimentos para a Bahia, não é justo nem certo que aceitemos que se derrubem, que se joguem abaixo equipamentos de turismo, como esses a que me refiro, enfatizou.
Paulo Magalhães afirmou ainda que está dando entrada a um recurso, mas que muito mais importante do que o recurso é a conscientização de que Porto Seguro não pode perder 8 mil empregos, que a economia não pode perder a oxigenação de 18 a 20 milhões. O deputado conclamou ainda toda a comunidade e também o prefeito a participar dessa luta. Para que em breve possamos dizer que a Prefeitura, os donos dos equipamentos e toda a cadeia hoteleira estão integrados em um termo de acordo e compromisso, que vai nos dar condição de enfrentar aqueles que julgam, mostrando que estamos em uma linha direta, respeitando a Justiça, o emprego, a geração de divisas e a melhoria da qualidade de vida.
O deputado finalizou o seu discurso na Câmara dos Deputados, afirmando que uma cidade como Porto Seguro, que é referência em turismo no Brasil, não pode perder seu oxigênio.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Prefeito e vice de Teixeira de Freitas são cassados pelo TRE

Por seis a zero, o Tribunal Regional Eleitoral cassou a mandato do prefeito de Teixeira de Freitas, Apparecido Staut e do seu vice Hosmário Ferreira, por crime eleitoral cometido na eleição de 2008.

Os gestores foram condenados por usar a máquina pública durante o desfile de 7 de setembro de 2008, quando discursaram na data cívica em plena campanha eleitoral.

O processo foi movido pela coligação Unidos Por Teixeira, do candidato então Timóteo Brito, hoje deputado estadual, que deve assumir a prefeitura, uma vez que foi o segundo colocado na eleição. O padre ainda recorrer.

Ministro da Educação defende sede da Ufesba em Porto Seguro

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu que a sede da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba) seja construída não em Itabuna, como anunciaram o ex-ministro Fernando Haddad e a presidente Dilma Rousseff, mas em Porto Seguro. A defesa ocorreu durante audiência pública no Congresso Nacional.
O ministro apresentou argumentos como o simbolismo histórico de Porto ao falar da mudança. Quem comemorou o discurso de Mercadante foi o deputado federal Jânio Natal. 

“Estou solicitando ao ministro uma audiência para que possamos discutir os detalhes e juntos continuarmos a defender essa ideia. Com a força de Deus, vamos trazer essa reitoria para Porto Seguro”. 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Paralisação nas escolas públicas atinge 23 estados e o DF, diz CNTE

A paralisação de professores das redes públicas estadual e municipal de todo o país atingiu 24 unidades da federação nesta quarta-feira (14). Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a mobilização vai até a sexta-feira (16) e tem como objetivo exigir que os governos cumpram a lei que instituiu o piso salarial nacional para a categoria em R$ 1.451,00 para docentes em início de carreira e com carga horária de 40 horas semanais.
Segundo a CNTE, 23 estados e o Distrito Federal concordaram em suspender as aulas durante a paralisação. Os três estados que não foram afetados pelo movimento nesta quarta-feira são Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Secretarias de governos estaduais e municipais afirmam que estão em negociação com os representantes dos docentes e buscam medidas para adequar o pagamento ao novo piso nacional do magistério.
Veja a situação em cada estado:
Acre
No Acre, a paralisação é parcial, e as aulas serão suspensas apenas na sexta-feira (16), segundo informações da CNTE.
Alagoas
O ano letivo deveria ter começado na segunda-feira (12), mas o início das aulas foi adiado pela Secretaria de Estado da Educação por causa da paralisação dos professores. Segundo o governo, seria ruim para os estudantes iniciar as aulas e dias depois paralisá-las durante três dias. Ainda de acordo com a secretaria, os 200 dias de aulas exigidos pela lei serão concluídos e não haverá prejuízo aos alunos. Sobre o pagamento do novo piso salarial, o governo informou que neste momento faz um estudo financeiro para avaliar a possibilidade de ele ser pago.
Amapá
Segundo informações do governo, cerca de 40% das escolas do estado (no total são 423 unidades) aderiram ao movimento. A meta, de acordo com a Secretaria da Educação, é que os professores do estado recebam o novo piso salarial a partir do dia 1º de abril. Categoria e sindicato estão em negociação.
Amazonas
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o movimento não deve paralisar as escolas da rede estadual no Amazonas, devido ao reajuste salarial decretado pelo Governo na segunda-feira (12). Atualmente, os professores do estado recebem R$ 1.905, valor acima do piso salarial nacional, estabelecido em R$ 1.451. O salário no Amazonas, segundo a Seduc, é o 3º maior do país. Já a Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que os educadores contratados pelo município, que trabalham em regime de 40 horas, dentro de sala de aula, recebem R$ 2.264, e mais R$ 300 de auxílio-alimentação. Os professores que atuam fora da sala de aula têm salário de R$ 2.058, também acrescidos de R$ 300 de alimentação.

Bahia
Os professores das redes municipal e estadual da Bahia aderiram à movimentação nacional e suspenderam as aulas nesta quarta. A rede estadual de ensino tem 1.476 escolas, sendo que a maioria está sem aulas, embora mantenha o funcionamento administrativo, informou a assessoria da Secretaria Estadual de Educação. O governo da Bahia afirmou, em nota, que 5.210 professores da rede estadual têm nível médio e não recebem o piso salarial definido pelo MEC, e que está concluindo os estudos técnicos para aplicação do reajuste necessário ao cumprimento da lei. Em Salvador, as 426 escolas municipais estão sem aulas, de acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Educação.
Ceará
De acordo com o sindicato dos professores e servidores (Apeoc), as paralisações estão sendo feitas por etapas de acordo com as regiões do estado. Nesta quarta-feira (14), os professores pararam na região norte do estado, onde se concentraram no município de Sobral, segundo o Apeoc. Nesta quinta-feira (15), a paralisação se concentra na região do Cariri, Sul do Ceará. Na sexta-feira (16), a concentração será em Fortaleza e região metropolitana. Segundo o sindicato, o salário inicial para professores graduados é de R$ 1.528,28, quarta pior remuneração proporcional do país, de acordo com a categoria. Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), a manifestação dos professores é nacional e em Fortaleza as aulas estão ocorrendo normalmente.
A Secretaria de Educação do Estado (Seduc) informou, por meio de nota, que o governo do Ceará vem atendendo à determinação legal em relação à lei do piso do magistério. A Seduc disse que o projeto de lei, em fase de elaboração, terá os ajustes necessários para que nenhum professor da rede estadual (ativo, aposentado, contrato temporário) receba abaixo do piso salarial nacional conforme valor vigente a partir de 2012. Ainda de acordo com a secretaria, o governo firmou compromisso na lei estadual nº15.064, de 13 de dezembro de 2011, que garante a aplicação, respectivamente, de 77% em 2012 e de 80%, nos anos de 2013 e 2014, das receitas orçamentárias do Fundeb para pagamento do magistério. A secretaria alega que o percentual obrigatório é de 60%. A partir do acordo firmado com a categoria em 2011, ficou acertado que, em outubro, com a análise de receitas e despesas, seja destinado aos professores o recurso para melhoria do salário inicial de carreira e dos professores especialistas.
Distrito Federal
Os professores da rede pública de ensino do Distrito Federal estão em greve desde segunda-feira (12). Entre as reivindicações da categoria, estão a concessão de plano de saúde e reestruturação do plano de carreira. Segundo o sindicato, a greve afeta 649 escolas, onde estudam cerca de 550 mil alunos. Para o governo do Distrito Federal, a greve tem adesão de cerca de 30% da categoria. Uma nova assembleia da categoria está marcada para a próxima terça-feira (20). De acordo com o levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a remuneração média no DF – salário mais benefícios – de profissionais com nível médio é de R$ 3.121,95, o que faz dos professores do DF os mais bem pagos do país entre 14 capitais pesquisadas.
Espírito Santo
Não houve paralisação das aulas nesta quarta-feira, segundo a CNTE. A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) disse que vai reajustar, na folha de pagamentos deste mês, o salário dos professores que recebem menos que o novo piso, com pagamento retroativo a janeiro. O governo estadual afirmou ainda que, do total de 36 mil educadores, apenas 184 da ativa estão abaixo do piso nacional e serão beneficiados com a medida. Dos inativos, serão 5.794 os contemplados. A remuneração inicial para o restante da categoria varia de R$ 1.745,66 a R$ 3.130,14. Professores da rede municipal em Vitória fizeram uma manifestação na manhã desta quarta-feira em frente à Prefeitura. Membros da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) disseram que atos públicos, assembleias e seminários ainda estão previstos na capital, além dos municípios de Serra, Vila Velha e Cariacica, até a próxima sexta-feira (16).

Goiás
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), 70% das escolas estaduais de todo o estado estão paradas desde o dia 6 de fevereiro. Para a paralisação nacional, a entidade recomendou que as escolas municipais também aderissem ao movimento. No entanto, ainda não há informações sobre a adesão. Já a Secretaria de Educação do Estado de Goiás (Seduc) informou em nota que apenas 85 de 1.095 escolas estão paradas, o que corresponderia a 8% do total. Segundo a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, o piso salarial dos professores está sendo respeitado, e uma proposta de reajustá-lo em 22,22% está em votação na Câmara Municipal.
Maranhão
De acordo com a CNTE, não houve adesão na rede estadual de ensino do Maranhão, mas a greve atingiu as redes municipais do estado.
Mato Grosso
Trabalhadores das redes estadual e municipal de educação de Mato Grosso aderiram à mobilização nacional que pede melhorias na educação pública do país. As atividades nessas escolas devem ficar paralisadas até sexta-feira (16). Na capital do estado, cerca de 80 mil alunos devem ficar sem aulas neste período. A Secretaria de Educação de Mato Grosso afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o órgão respeita a paralisação dos professores, mas que não vai comentar o assunto.
Mato Grosso do Sul
Segundo estimativas da Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul (Fetems), a paralisação tem adesão dos professores das escolas de 68 dos 79 municípios, o que representaria 90% da categoria, formada por 50 mil profissionais. O governo do estado informou que considera o movimento é legítimo e, conforme acertado na semana passada em reunião do governador André Puccinelli com membros da federação, será necessária a reposição das aulas.
Minas Gerais
A adesão foi parcial em Belo Horizonte e outras cidades do estado. As secretarias Municipal e Estadual de Educaçãoinformaram que pagam salários acima do piso nacional, e que estão acompanhando a paralisação. Apenas a Secretaria Municipal divulgou um balanço do movimento: das 186 escolas de Belo Horizonte, 169 têm funcionamento normal ou parcial e 17 estão paradas. Profissionais da rede municipal de ensino fizeram manifestação na manhã desta quarta-feira em frente à Secretaria de Educação. Eles reivindicam melhores condições de trabalho.
Pará
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que o novo piso salarial foi garantido à categoria em reunião realizada em 6 de março. Porém, de acordo com o governo, os professores aderiram à paralisação nesta quarta-feira em função da causa nacional. A Secretaria afirmou que o movimento não afeta as atividades nas escolas, mas que haverá reposição de aulas caso seja necessário. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Publica do Pará (Sintepp) informou que cerca de 50% dos professores estão paralisados. A rede possui 1.200 escolas e cerca de 100 mil trabalhadores.
Paraíba
Os professores de instituições de ensino estaduais, municipais e federais na Paraíba iniciaram a paralisação nesta quarta-feira (14) e devem seguir o movimento até sexta. De acordo com os dados Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Paraíba (Sintep), cerca de 
450 mil alunos ficarão sem aulas durante os três dias de paralisação. O Sintep diz que o governo estadual não estaria cumprindo a Lei do Piso (R$ 1.451 para 40 horas semanais). Segundo o órgão, os professores recebem atualmente R$ 1.038.

A secretaria estadual da Educação diz que não há motivo para os professores paralisarem suas atividades, já que o valor do novo piso nacional da categoria já vem sendo respeitado. Isso porque, segundo o órgão, o governo concedeu aumento salarial em janeiro de 2012, o que elevou o valor para 20% superior ao estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Paraná
Cerca de 80% das escolas municipais de Curitiba estão paradas nesta quarta-feira (14), de acordo com o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac). A prefeitura, no entanto, diz que apenas 90 das 182 escolas municipais foram afetadas.
Os professores da rede municipal de ensino da capital paranaense reivindicam reajuste salarial de 20%, melhoria nas condições de trabalho e implantação dos 33,33% de hora-atividade. Atualmente, o vencimento básico do docente da rede pública do município é de R$ 1.199,90 por 20 horas semanais e R$ 2.399,80 por 40 horas semanais.
A Prefeitura de Curitiba informou que o salário dos professores em Curitiba é um dos maiores do país e em abril, docentes e outros servidores terão reajuste de 10%. Os professores ainda devem ganhar uma gratificação. A Secretaria de Estado da Educação informou, em nota, que vem implementando ações de melhorias salariais para a valorização dos profissionais da educação. O governo diz que houve um acréscimo de 12,79% aos vencimentos dos salários dos professores no ano passado, e que os professores irão receber mais 26%, com base nos vencimentos de 2010.
Pernambuco
Nem todos os professores da rede pública de ensino de Pernambuco aderiram à paralisação que teve início nesta quarta-feira (14). Durante o expediente da manhã, boa parte dos alunos também compareceu às aulas. Algumas escolas municipais, como o Colégio Pedro Augusto, no bairro da Boa Vista, no centro do Recife, aderiram ao movimento e suspenderam as aulas.
A prefeitura do Recife confirmou que algumas escolas aderiram, mas não tem ainda o balanço oficial. A orientação é que os alunos continuem indo para as escolas porque eles estão tentando garantir o funcionamento com estagiários e professores contratados, além dos diretores que, nesses caso, também têm que assumir as aulas. A assessoria da secretaria estadual da educação informou que não foi feito um levantamento para saber quantos professores faltaram. Segundo o secretário Anderson Gomes, o governo recomenda que os alunos compareçam às aulas porque nem todos os professores estão aderindo.
Piauí
Procurado pelo G1, o governo não soube informar qual foi a adesão ao movimento no estado no primeiro dia de paralisação nacional. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, o governo deve confirmar o reajuste de 22,22%, porém não informou prazos.
Rio de Janeiro
Professores fizeram protesto na Cinelândia, mas nenhuma escola estadual ou municipal ficou sem aulas. Rio de Janeiro não tem sindicatos filiados à CNTE.
Rio Grande do Norte
A assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Estado afirmou que houve paralisação parcial, mas não soube informar o número de escolas sem aula nesta quarta-feira. O governo do estado anunciou que o aumento de 22,22% no salário dos professores será concedido neste mês de março.
Rio Grande do Sul
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) do Rio Grande do Sul disse que as 2.572 escolas da rede estadual de ensino, 27% paralisaram totalmente as atividades e 24% parcialmente, totalizando 51%, de acordo com levantamento da secretaria. Já o sindicato dos professores e trabalhadores em educação do estado (Cpers-Sindicato) estima que de 80% a 90% das escolas das redes estaduais e municipais aderiram ao protesto.
De acordo com o sindicato dos professores e trabalhadores em educação do estado (Cpers-Sindicato), somente em Porto Alegre são pelo menos 24 colégios com atividades suspensas por três dias. Em nota, a Secretaria da Educação orienta diretores a manterem escolas abertas, "respeitando a opção do professor e funcionário, garantindo tanto o direito à greve quanto o direito ao trabalho". O governador Tarso Genro afirmou que respeita a manifestação dos professores, mas que não conhece outra proposta melhor de reajuste como a do estado.
Rondônia
Os professores aderiram à paralisação na rede estadual. Em entrevista à rádio CBN, o secretário estadual de Educação, Júlio Olivar, disse que o governo propôs aumento de 40% a todas as gratificações dos servidores da educação; reajuste salarial de 6,5% a partir de abril; readequação do salário dos professores nível I (detentores de curso de nível médio) ao piso nacional de R$ 1.451,18 (aumento de 22,22%), com data retroativa a 1º de janeiro de 2012 e abono das faltas dos servidores no período da greve.
Roraima
A Secretaria de Educação de Roraima afirmou que apenas 29 das 360 escolas do estado aderiram à paralisação. Na capital, das 60 escolas da rede, 17 aderiram totalmente à suspensão das aulas, 10 aderiram ao protesto apenas parcialmente, 32 funcionaram normalmente nesta quarta-feira e uma está fechada para reforma. No interior de Roraima, apenas duas das 300 escolas aderiram parcialmente à paralisação. A secretaria afirmou que o governo estadual paga R$ 1.399,64 para professores de nível médio com magistério para uma jornada de 25 horas semanais, mais uma gratificação de incentivo ao docente no valor de R$ 669,68. Professores com diploma de licenciatura plena, especialização, mestrado e doutorado recebem piso salarial mais alto, de R$ 1.860,00, R$ 2.603,98, R$ 3.385,18 e R$ 4.400,01, respectivamente, além da mesma gratificação.
Santa Catarina
Os professores de Santa Catarina decidiram concentrar a mobilização apenas em um dos três dias. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do estado (Sintec-SC), as escolas estaduais terão as aulas suspensas na quinta-feira (15), e uma assembleia estadual será realizada às 14h em Florianópolis para discutir várias propostas, inclusive a de uma greve por tempo indeterminado. Em seu site oficial, a Secretaria Estadual de Educação divulgou nota afirmando que os dias 14, 15 e 16 são letivos e que as discussões dos professores sobre "questões corporativas" devem ser feitas "em dias, horários e locais que não tragam prejuízos aos alunos, pais e à sociedade".
São Paulo
Na rede pública estadual paulista, cerca de um terço dos professores da rede pública paulista aderiu ao movimento nacional, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). Em nota, a Secretaria da Educação do Estado afirmou que as escolas "funcionaram normalmente" no período. Segundo o governo, dados parciais indicaram que o número de professores ausentes foi de 5%, o equivalente à média diária de faltas nas cerca de 5.500 escolas da rede.
Ainda segundo o governo, o salário-base do professor na rede estadual é de R$ 1.894,12 para a jornada de 40 horas semanais.
Na capital, os professores da rede municipal aderiram parcialmente à greve durante a manhã. À tarde, cerca de 3.500 profissionais de educação, segundo dados do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), paralisaram as aulas para participar de um ato seguido de assembleia no Centro da cidade. Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação disse que só teria um balanço sobre o número de escolas afetadas no fim da tarde desta quarta-feira, mas afirmou que não sabia se divulgaria os dados.
Sergipe
Os professores de escolas públicas municipais e estaduais de Sergipe pararam as atividades nesta quarta e vão manter a greve até sexta-feira. A Secretaria Municipal da Educação (Semed) disse que nenhum dos 1.683 professores do município recebe salário inferior ao piso nacional. Segundo a assessoria de comunicação da Secretária de Estado da Educação, o governo respeita a paralisação dos professores, mas afirma que, além de prejudicar os alunos, o estado de Sergipe já paga o piso nacional dos professores. O governo informou ainda que vai exigir a reposição dos dias de aulas perdidos, para que os alunos não tenham prejuízos.
Tocantins
De acordo com o Sindicado dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet), cerca de 30% das 139 cidades suspenderam as aulas nas escolas estaduais nesta quarta-feira. O Sintet disse esperar que a adesão suba para 50% na quinta-feira e chegue a 100% na sexta. A entidade afirmou que a rede estadual tem cerca de 14 mil professores, sendo que 2.800 deles atuam na capital, Palmas, e estavam paralisados. Além dos professores, cerca de 3.200 educadores também pararam em Palmas nesta quarta. O Tocantins tem cerca de 220 mil alunos matriculados na rede estadual de ensino. A Secretaria de Educação não respondeu ao questionamento via e-mail do G1 sobre o número de escolas com aulas suspensas.

PR do Senado anuncia que rompe com governo e vai para oposição

O senador Blairo Maggi (MT), líder do PR no Senado
(Foto: Lia de Paula/Agência Senado)
O líder do PR no Senado, Blairo Maggi (MT), anunciou nesta quarta (14) que a bancada de senadores do partido rompeu com o governo e irá para a oposição. A bancada do PR é formada por sete dos 81 senadores.
Segundo Maggi, o motivo do rompimento é a indefinição sobre a volta do partido ao controle do Ministério dos Transportes. Desde que o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) deixou o cargo, em julho, em razão de denúncias de irregularidades, o ministro dos Transportes é Paulo Sérgio Passos. Embora filiado ao PR, Passos não é reconhecido pelos senadores como uma indicação do partido.
"Estávamos negociando a volta do PR ao Ministério dos Transportes. Sempre deixamos claro que era isso que queríamos. Voltamos a negociar, mas, não tivemos resposta. Hoje conversamos com a Ideli [Salvatti, ministra das Relações Institucionais] e decidimos que não tem como seguir nessa negociação. Avisamos ao governo para não contar mais com o PR da forma disponível como contava. Significa que estamos neste momento na oposição. Não significa que é uma oposição raivosa, mas é uma oposição", declarou Maggi.

O site de Maggi na internet reproduz uma declaração do senador segundo a qual ele afirma que o governo "nos empurra com a barriga o tempo todo". "Cansei", disse o senador, segundo o texto. "Resolvemos em conjunto que estamos fora do governo, e, se a [bancada na] Câmara quiser continuar com a Dilma, que o faça", declarou.
Com a saída da base, o PR se junta ao PSDB, DEM e PSOL na oposição no Senado. Juntos, os partidos somarão 23 senadores, num total de 81 na Casa. Os demais partidos têm 58 senadores, em tese, aliados ao Planalto. Mesmo com a mudança, a base no Senado ainda será mais que suficiente para aprovar propostas de emenda à Constituição, matérias mais difíceis de aprovar, em que são necessários 49 votos.

Câmara
Na Câmara, o líder do PR, Lincoln Portela (MG), afirmou que a decisão anunciada por Blairo Maggi  "não reflete a posição do partido". "Não sei qual a posição que a presidente Dilma vai tomar a partir dessa postura dos senadores do PR. Mas não se trata de uma posição do partido, é uma posição do Senado", disse.
Segundo o deputado, na Câmara, o PR continuará a adotar uma postura de "independência"."Para o partido na Câmara, o diálogo sobre o um possível retorno à base aliada não passa por indicação ao Ministério dos Transportes, passa por um entendimento, um acordo político."
A bancada do PR na Casa é composta por 37 deputados. De acordo com Lincoln Portela, a orientação da legenda é aprovar projetos de "interesse nacional", independentemente da posição do governo.
Novo líder do governo
Blairo Maggi disse que comunicou oficialmente a decisão da bancada do PR ao novo líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), e ao líder do PT na Casa, senador Walter Pinheiro (BA), em uma reunião no café do Senado. "O novo líder começou reclamando do problema que tem", disse Maggi.
Segundo Maggi, a ministra Ideli Salvatti, com quem o partido estava negociando o retorno ao governo, não chegou a manifestar a intenção de oferecer nenhum outro ministério para o partido. Segundo ele, o PR sempre deixou claro que não gostaria de ter nenhum outro cargo que não fosse o comando do Ministério dos Transportes.
"O partido acha que é o único espaço em que pode recuperar seu nome", disse o líder do PR. Maggi afirmou que a decisão não tem caráter pessoal e que tem "carinho" pela presidente Dilma. "Eu não tenho nada pessoal contra a presidente Dilma. Vou continuar tendo carinho e respeito por ela. Agora, em questões políticas, preciso cuidar da minha base", afirmou.
Por meio das assessorias, o Palácio do Planalto e a Secretaria de Relações Institucionais informaram que não iriam se manifestar nesta quarta sobre a decisão da bancada do PR no Senado.

Lei da Copa não vai permitir venda de bebidas nos estádios

A liberação da venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol durante a Copa do Mundo e a Copa das Confederações não serão mais permitidos. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (14) na reunião dos líderes da base governista com o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e com o relator da Lei da Copa, deputado Vicente Cândido (PT-SP).
Agora, caberá ao relator retirar do texto da Lei Geral da Copa, em análise na Câmara dos Deputados, o artigo que libera a venda e consumo de bebidas nos estádios durante os eventos esportivos. Cândido disse que diante da decisão vai retirar o artigo do seu substitutivo a ser votado no plenário da Câmara, na próxima semana.
“Estamos entendendo que o governo não tem compromisso com esse artigo, não tem compromisso com a [Federação Internacional de Futebol] Fifa em relação à venda de bebidas nos estádios. Cabe a nós retirar do texto o dispositivo. Eu acho que fui induzido ao erro nesse item. Nesse caso, como é posição do governo e já havia várias rejeições, a base está achando melhor não encaminhar isso a voto”, disse Vicente Cândido.
O relator declarou ainda que na sua avaliação houve mudança de posição do governo, pois a orientação que vinha recebendo durante a elaboração do seu parecer era no sentido de liberar a venda de bebidas alcoólicas durante os dois eventos esportivos. “Estamos entendendo que houve mudança de posição do governo, a orientação anterior foi com a concordância do governo”.
Ao explicar a mudança de posição em relação à venda de bebidas nos estádios, o líder Arlindo Chinaglia disse que as lideranças entendiam que havia um acordo entre o Brasil e a Fifa para a liberação da venda de bebidas. “Havia dúvidas por parte de muitos líderes se o Brasil havia assumido um compromisso, ao trazer a Copa para o nosso país, que automaticamente haveria a autorização de venda de bebidas alcoólicas no estádios, até porque tem uma lei que proíbe. Hoje, ficou claro que o governo não assumiu esse compromisso”.
Chinaglia declarou ainda que a partir da constatação de que não havia o compromisso de liberação da venda de bebidas, fez um levantamento entre os líderes da base governista, e que praticamente, por unanimidade, eles se posicionaram contra a liberação da venda de bebidas. “A partir desta situação, no mérito todos os partidos se posicionaram contra a liberação da venda e consumo de bebidas alcoólicas”.

Justiça determina o bloqueio de parte dos bens de Teló

A Justiça determinou o bloqueio do dinheiro arrecadado por Michel Teló com a música Ai Se Eu Te Pego. Por causa da música, ele está ganhando muito dinheiro, mas ele não vai poder gastar.

A decisão da Justiça, em caráter liminar, com possibilidade de recurso, é favorável às estudantes paraibanas Marcella Quinho de Ramalho, Maria Eduarda Lucena dos Santos e Amanda Borba Cavalcanti, que se dizem autoras da música.

As paraibanas afirmam que compuseram a música Ai Se Eu Te Pego durante uma viagem à Disney. Agora, todo o dinheiro arrecadado está bloqueado pela Justiça.

É uma medida com efeito retroativo, ou seja, em caso de vitória das paraibanas, as meninas terão participação nos lucros desde que a música foi gravada até hoje.

Caso a produtora da música não apresente em juízo os lucros adquiridos com a música no prazo de 60 dias, a multa poderá chegar a R$ 50 mil dia.

Desde o sucesso da música, a compositora Sharon Acioly disse ser autora do hit. No entanto, em fevereiro, confirmou a co-parceria com Karine Assis Vinagre, Aline Medeiros da Fonseca e Amanda Grasiele Mesquita Teixeira da Cruz.

ABERTA AS INSCRIÇÕES PARA O INTERMUNICIPAL 2012 " CABRÁLIA MAIS UMA VEZ VAI FICAR DE FORA?"

Principal evento de futebol amador da Bahia, o Campeonato Intermunicipal deu seus primeiros passos no ano de 2012 nesta segunda-feira (12), quando foram abertas as inscrições para a XXXVIII edição da competição.
Até 11 de junho, as Seleções Municipais poderão confirmar suas participações no campeonato. Para garantir vaga na disputa, cada Liga Desportiva terá que apresentar o requerimento de inscrição, renovação da Licença 2012, cópias das atas de eleição e posse com mandato em vigor, endereço atualizado e telefones da Liga, ofício da Prefeitura local liberando a utilização do Estádio, relação de clubes filiados, regulamentos e tabelas com resultados das competições promovidas nos anos de 2010, 2011 e a serem realizadas em 2012.
Além disso, as Ligas terão que cadastrar cinco árbitros filiados até 15 de junho, sob pena de ter escalada arbitragem de outras cidades. O intermunicipal 2012 será realizado entre 15 de julho e 16 de dezembro.
Já a inscrição dos atletas participantes poderá ser feita a partir de 15 de junho até data a ser divulgada no regulamento da competição. No primeiro dia de inscrições, o mínimo de 18 jogadores deverá ser inscrito por cada Seleção. Só poderão fazer parte das Seleções, atletas amadores ou ex-profissionais que tenham atuado profissionalmente até 31/12/2011, e que façam reversão de categoria e cumpram o estágio devido, se for o caso.
Fórmula de Disputa
As Seleções inscritas no Intermunicipal 2012 serão divididas em grupos regionalizados de quatro equipes, que jogarão entre si, no sistema de ida e volta, classificando-se para a segunda fase as duas melhores colocadas.
Na 2ª fase, o mesmo sistema de disputa será utilizado. Da 3ª à 6ª fase, serão sempre grupos de duas Seleções cada (mata-mata), classificando-se apenas as primeiras colocadas para as fases seguintes até a fase final.
Em 2011, São Francisco do Conde conquistou seu primeiro título na história do campeonato. A Seleção do Recôncavo baiano derrotou Santa Luz na grande decisão.
A líder do ranking de títulos é Itabuna, com oito conquistas, seguido de Cachoeira, com sete, e Ilhéus, Santo Amaro e Conceição do Coité, com quatro cada.
Entre os atletas revelados pelo Campeonato Intermunicipal em sua história, estão grandes nomes do futebol brasileiro e mundial como Edílson Capetinha, Bobô, Liédson, Charles, Neto Berola, Uelliton, Aldair entre outros.
POR: RONNY BAHIA