Nesta quinta-feira, 14 de fevereiro, Dia dos Namorados na Argentina e em muitos outros países, Edith Casas se casou com Victor Cingolani, condenado pela Justiça em meados de 2012 por ser o responsável pela morte de Johana Casas, irmâ gêmea de Edith. Ao sair do Registro Civil em meio a um forte esquema de segurança, cerca de vinte pessoas jogaram pedras e ovos contra Cingolani. Ele cumpre uma pena de 13 anos de prisão pelo assassinato de Johana em 2010.
- Eu quero formar uma família com Víctor porque o amo. Ele é inocente. Que o verdadeiro culpado pague pelo assassinato de minha irmã - disse Edith Casas à imprensa pouco antes da cerimônia nesta quinta-feira.
Cingolani foi escoltado por vários agentes carcerários apoiados pela polícia de choque na sua volta ao presídio de Pico Truncado, uma localidade de cerca de 20 mil habitantes. O caso provocou comoção no país e, principalmente, na província de Santa Cruz, onde será realizada a cerimônia de casamento.
A mãe da noiva recorreu à Justiça no final do ano passado, para tentar impedir o casamento por supostos problemas psiquiátricos de sua filha. No entanto, a juíza da cidade de Pico Truncado, onde o casamento foi realizado, realizou vários exames psiquiátricos de determinou que a noiva está em condições de casar-se.
- Ela chorou a morte de nossa irmã e agora a está traindo - disse Paola, irmã de Edith, em declarações a meios de comunicação locais.
A Justiça continua investigando outras pessoas suspeitas de terem participado do assassinato de Johana, mas para a família Victor é o principal culpado.
- Minha mãe está muito assustada, teme pela vida de Edith - contou Paola.
FONTE: G1
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