sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

PREFEITO DE STª. CRUZ CABRÁLIA CRIA LEI E CÂMARA VOTA A FAVOR QUE VÃO DE ENCONTRO A CINCO ARTIGOS DO ESTATUTO DO MAGISTÉRIO APROVADO EM 2011


Nesta Terça-feira, 18 de Dezembro, houve uma sessão extraordinária na câmara de vereadores de Santa Cruz Cabrália, em que foi colocado em votação o novo projeto de lei sancionado pelo prefeito Jorge Monteiro Pontes. O projeto em questão possui artigos que vão de encontro a cinco artigos do estatuto do magistério, instrumento de embate entre a classe e o gestor no ano de 2011, gerando greve e negociado após o ponto culminante da luta, o fechamento da BR 367, em Coroa Vermelha. A conquista que mantêm os profissionais respaldados legalmente e os possibilitam progredirem de acordo com seus títulos, sofre agora alterações com a interferência das novas leis.
A câmara de vereadores, tendo como presentes oito dos vereadores que compõem a casa, abriu a votação com a presença de muitos dos profissionais da educação, bem como a APLB sindicato, que demonstraram indignação, pois, o projeto cuja categoria é supostamente “beneficiada (segundo o gestor),  não teve  a participação  dos educadores em sua  construção. O projeto foi colocado em votação sendo aprovado por unanimidade pelos vereadores presentes. A revolta estava estampada no rosto dos profissionais da educação que vaiaram muitos os legislativos presentes, pois, o projeto,  além de imobilizar as progressões, visa a incorporação da regência de classe ao salário base, o que em números aumentaria visivelmente o valor do salário, no entanto, na realidade permanece com o mesmo valor, porém, respaldos políticos para que os reajustes anuais não aconteçam.Além disso, os educadores de nível I perderam determinados benefícios já conquistados pela classe. A lei entrará em vigor a partir do dia 01 de Janeiro de 2013.
Em entrevista da redação aos a alguns educadores presentes na sessão, ouvimos dos mesmos que mais uma vez Excelentíssimo prefeito utilizou de estratégias para se beneficiar, pois, novamente mandou um projeto para a câmara já no final do ano, sem a oportunidade de análise por parte do grupo.  “O gestor quer passar por cima de nossos direitos aprovados pelos próprios edis no ano anterior, lutamos muito para o alcance de nosso estatuto e agora teremos que torná-lo um documento inválido? Esta gestão já demonstrou desrespeito e continuará nos desrespeitando, porém, continuaremos lutando.” Disse um educador revoltado com a atitude do prefeito. “Nunca precisei de professor para ser eleito.” Bradou o vereador Israel Marinho em um bate boca com alguns educadores, após o término da sessão.

POR: RONNY BAHIA

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