Nessa quinta-feira, 10 de janeiro, professores e diretores da rede municipal de ensino começaram a receber seus salários atrasados, referentes ao mês de dezembro. 75% dos servidores da Educação já foram contemplados e de acordo com o secretário Miguel Ballejo, a intenção é saldar toda a folha da sua pasta até a próxima semana. “A prefeita Cláudia Oliveira está extremamente preocupada e comprometida em regularizar os salários de todo o funcionalismo público. Essa é uma prioridade da atual administração, mas para isso, precisamos ter os recursos em caixa”, salienta Ballejo.
Segundo o secretário, foram pagos inicialmente os funcionários que recebem pelos 60% do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). “Esses foram os únicos recursos imediatamente disponíveis e só poderiam ser utilizados para pagamento dos professores e diretores. O que havia em caixa foi suficiente para pagar a folha de dezembro e assim foi feito”, explica Miguel.
Ele destaca que existem ainda débitos referentes ao mês de novembro, que alguns não receberam, e o 13º salário, que serão pagos assim que os recursos estiverem liberados. Muito sensível aos problemas enfrentados pelo funcionalismo público municipal, a prefeita Cláudia Oliveira não tem medido esforços para buscar formas de regularizar a situação dos servidores. “Esse é hoje o principal objetivo da administração”, ressalta.
Arrumando a casa
O secretário informa ainda que a prefeita já autorizou a recontratação dos vigias, cujos contratos haviam sido extintos no dia 31 de dezembro. “Todo esse pessoal está sendo incorporado ao quadro, até que se faça o processo seletivo. Essa é uma forma de preservar o emprego delas e não deixar o patrimônio público desprotegido, à mercê do vandalismo”, enfatiza.
De acordo com Ballejo, a Secretaria de Educação está fazendo um diagnóstico completo sobre a situação das escolas e o planejamento para o início do ano letivo, previsto para o dia 04 de março. “Até o dia 20 de janeiro já teremos concluído o levantamento de todas as necessidades, incluindo, além dos espaços físicos, o pessoal necessário, transporte escolar, distribuição de merenda, processos de licitação, enfim, todas as providências necessárias para receber nossos alunos e professores da melhor maneira possível”.
Já foram realizadas também reuniões com a APLB, que apresentou uma pauta de reivindicações. “A maioria delas é justa. A prefeita está muito aberta ao diálogo. É tudo uma questão de tempo e tudo vai se ajustar”, aposta Ballejo.
POR: ASCOM, PREFEITURA DE PORTO SEGURO
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