
De acordo com a mãe, que está grávida de cinco meses, o menino gostava de brincar no carro. A criança foi colocada por volta das 9 horas e, após tomar um remédio para enjoo, a mãe se deitou. Ela teria acordado somente por volta das 13h, quando seu companheiro, que não é o pai do bebê, a chamou e deu a notícia que a criança estava morta.
“Ele [o bebê] estava com manha, então, eu o coloquei no carro, porque ele gostava de brincar lá. Toda vez que eu colocava, ele se acalmava. Só que eu entrei [em casa] e, como eu tinha tomado um remédio para enjoo, eu acabei dormindo e acordei com o meu marido dizendo que ele estava morto. Eu sempre deixei os vidros abertos e não sei como eu dei esse vacilo de deixar os vidros fechados desta vez”, explica Andressa.
De acordo com o perito criminal Rogério Macedo, havia manchas no corpo da criança e secreção na garganta. “O bebê morreu, provavelmente, por asfixia, porque teria obstruído as vias respiratórias. Depois que ele vomitou, ele teria regurgitado o material, mas isso só será comprovado por autópsia”.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Myriam Vidal, Andressa poderá responder por homicídio doloso, quando há intenção de matar, porque, segundo a delegada, ela sabia dos riscos quando deixou a criança no carro. “A mãe tem a obrigação legal de proteger a criança e, colocando o bebê no carro com os vidros fechados durante o sol, ela assumiu o risco do óbito”. De acordo com Myriam Vidal, o pai do bebê está preso por tráfico de drogas e os dois lutavam na Justiça pela guarda do filho.
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