Carlos Camacho Espíndula, 25 anos residente no município de Francisco Beltrão, localizado na região sudoeste do Paraná, entrou em convulsão e evoluiu para óbito após uma maratona de 12 horas de leitura de obras científicas para a finalização de seu Trabalho de Conclusão de Curso. Os pais do jovem o encontraram caído no chão do quarto segurando o livro ‘Direito Civil: Família e Sucessões’. Sua monografia deveria ser entregue na próxima segunda-feira (12/03) para o Prof. Helvécio Dias Barroso, que está sendo investigado por homicídio culposo em função das excessivas cobranças em relação a leituras e correções na redação do TCC.Arnaldo da Rocha Trigueiro, responsável pela delegacia de homicídios de Curitiba, revelou em entrevista coletiva que o professor praticava uma modalidade de bullying acadêmico com seus orientandos. Sob a alegação que buscava a excelência do texto científico ‘ele humilhava alunos com comentários obscenos e desumanos que marcavam negativamente a psique dos seus orientandos’.Em um capítulo da Monografia de Carlos o delegado encontrou uma observação extremamente degradante feita pelo Prof. Barroso. Escrito em letras garrafais no canto superior da primeira página se lia: “nem por um casal de caralhos você vai apresentar uma merda dessa”. A família do estudante informou que ele chagava a passar 16 horas estudando e sempre que voltava das reuniões de orientação de TCC estava cabisbaixo e com lágrimas nos olhos. O laudo médico da perícia comprovou que a morte derivou de uma convulsão ocorrida pela excessiva atividade mental. Nunca antes na história deste país a expressão ‘se matou de estudar’ fez tanto sentido…
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